BLOG

A importância de uma obra ambientalmente correta 

FS Consultores atua de forma sistêmica para mitigar riscos ao meio ambiente



17 de junho de 2021

 FS Consultores atua de forma sistêmica para mitigar riscos ao meio ambiente 

Nos últimos anos, a preocupação com o meio ambiente tem se tornado um tema cada vez mais relevante. O debate ocorre não só no que diz respeito à preservação da natureza e à qualidade de vida, mas também sobre a melhor utilização dos recursos naturais. No setor de construção civil, para uma obra ser considerada ambientalmente correta, devem ser observados diversos aspectos ainda na fase de planejamento.

Para a boa gestão de uma obra, se adequar às questões ambientais não consiste apenas em evitar impactos para o meio ambiente e eventuais multas ou sanções da Lei de Crimes Ambientais 9605/98.  O principal objetivo é manter um negócio sólido, melhorar o bem-estar de colaboradores, clientes e população em geral. 

Para isso, o primeiro passo é uma avaliação da área na qual será realizada a obra (inclusive localização geográfica e aspectos cartográficos), para verificar se existem restrições ambientais como:

  • Áreas de Preservação Permanentes – APPs (nascentes, margens de rios e lagoas, dunas, manguezais, restingas, falésias, topos de morros entre outras);
  • Reservas Legais – RL (correspondem a uma parte da propriedade rural que deve obrigatoriamente ser protegida);
  • Unidades de Conservação – UCs (são espaços territoriais com características naturais relevantes, legalmente instituídos pelo poder público e sob regime especial de administração).

Além do mais, é importante averiguar se existem áreas abarcadas pelo instituto do tombamento para proteção do Patrimônio Cultural e avaliar a necessidade de intervenção na fauna e flora local. Por meio do licenciamento ambiental, são verificadas as condições para o estabelecimento de empreendimentos e atividades, de forma a tentar eliminar, quando possível, ou minimizar danos ao meio ambiente.

“O pleno atendimento aos requisitos legais aplicáveis e a adoção de um Plano Básico Ambiental para Obras adequado ao tamanho e complexidade do empreendimento são itens essenciais para que uma obra tenha a qualidade ambiental necessária para evitar e mitigar os riscos associados à sua execução”, explica o geógrafo especialista em Engenharia Sanitária e Tecnologia Ambiental da FS Consultores João Roberto de Las Casas. 

Atuação da FS Consultores

Para garantir uma boa gestão da obra, os serviços possuem uma visão moderna, eficiente e integrada para cada empreendimento, promovendo o diálogo contínuo entre as áreas de meio ambiente, projetos, gerenciamento e supervisão.

Por meio de sua equipe multidisciplinar, a FS Consultores realiza uma análise sistêmica que permite identificar, desde o início, todos os aspectos e impactos socioambientais de qualquer empreendimento. A partir desse mapeamento são elaborados e estabelecidos os programas de controle. “Como as questões socioambientais são um valor para a FS, a equipe de campo atua com maestria para que a implantação ocorra em consonância com o planejado, trazendo, assim, segurança à gestão e execução das obras”, ressalta o consultor estratégico para meio ambiente Osnir Giacon.

O planeta pede socorro

A 25° edição da Conferência do clima da ONU (COP25) foi realizada na cidade de Madrid, na Espanha, em 2019. Um dos principais temas lá discutidos foi a necessidade de ações mais rígidas dos países no combate à mudança climática, já que os resultados ainda não foram satisfatórios para a manutenção da qualidade do clima no planeta. 

De acordo com o que foi pactuado pela comunidade internacional, cinco anos atrás, durante a COP21, que ocorreu em Paris, as emissões de CO2 têm que cair 45% até 2030. Limitar o crescimento da temperatura média do planeta ao máximo de 1,5º C também faz parte do acordo. 

A COP26 está marcada para acontecer em Glasgow, na Escócia, entre  1º e 12 de novembro de 2021. “A preocupação com as questões ambientais é uma  realidade. As empresas que não se adequarem a esses fatores perderão espaço para outros empreendimentos, o que se torna fundamental para a manutenção dos recursos necessários à sustentabilidade dos ecossistemas e dos negócios”, destaca João Roberto.

Impactos dos eventos climáticos

Como o aquecimento global e o aumento de eventos climáticos extremos, a avaliação e gestão dos riscos na área de infraestrutura não pode mais se basear apenas nas tradicionais séries históricas de dados hidrológicos e climatológicos.   Diante de eventos climáticos cada vez mais imprevisíveis, também devem ser formuladas estratégias que levem em consideração não apenas as necessidades de curto prazo, mas também a viabilidade e sustentabilidade dessas estruturas no médio e longo prazo.

No caso das rodovias, os maiores impactos climáticos se dão com o aumento e intensificação das precipitações, invernos mais úmidos e verões mais secos, além de ondas de calor mais intensas e frequentes. Tais questões aumentam o risco de inundações, o que pode implicar na necessidade de reavaliação dos dispositivos de drenagens, na instabilidade de taludes e aterros, bem como causar o aumento de danos no pavimento e menor tempo de vida útil das vias.

No entanto, o uso de projeções climáticas de longo prazo para avaliação de riscos ainda é incipiente no Brasil. Entretanto, recentemente, o INPE disponibilizou a plataforma Projeções Climáticas por meio da unidade de pesquisa do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovações (MCTI). Isso tornou acessível informações sobre projeções climáticas derivadas de modelos globais e regionais, essenciais para a elaboração do planejamento empresarial envolvendo riscos climáticos. Toda empresa pode utilizar as informações da plataforma para subsidiar a tomada de decisão.

Entender como as ameaças tendem a se modificar no futuro é um dos primeiros passos no processo de identificação e gestão de risco climático. “Nesse sentido, o conhecimento dos riscos climáticos deve ser considerado nos riscos empresariais. Adaptar-se à mudança do clima é um processo de ajuste dos sistemas e a tomada de decisão deve ser baseada nos riscos atuais e futuros”, finaliza João Roberto.